sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Dói-me a Alma!!



Dói-me a alma de uma doença feita de ais...

Apetece-me rasgar o peito feito em folha de papel
e libertar em bando toda a poesia presa no meu interior...

As palavras assim libertas, serão espessas como sangue
vermelho vivo, jorrando alegremente do meu peito
aberto, vibrante pelas emoções descoaguladas...

Esta febre que em mim desce é feita das palavras
que flutuam livres e inconscientes no ar que respiro,
neste ar composto cuidadosamente de azuis e verdes,
empurradas pelo vento ou por um mais fundo suspiro.

Só assim poderei libertar-me desta doença feita de ais,
comprimidos dentro deste corpo demasiado pequeno
para tantas sensações acumuladas no desfiar dos anos
discretamente passados em sombras de folhas brancas,
cheias de garatujas e esboços do que tento ser.

Dói-me a alma duma doença feita de pedaços de céu,
feita de pedaços de mar, feita de pedaços de verde,
feita de mim inteiramente aos pedaços,
espalhados pelas minhas divisões e anexos
desta casa de carne, sangue e poesia.

Dói-me a alma e apetece-me cantar....
NR


Ah, dores da alma...mas como ter dores na alma??

Se voce sempre é presente.
Você é muito especial.
Especial é usado para descrever
algo lindo,
Como um anoitecer,
Um pôr-do-sol,
Uma pessoa que transmite o amor
Com um sorriso ou um gesto amável.
Especial é quem age com um coração puro,
E mantém na mente o coração do outro.
Especial aplica-se a algo admirado,
Que não pode nunca ser substituído.
Especial é a palavra
Que tenho para descrever
"Você.

E pessoas especiais
como voces é que curam essas dores,
se é que elas existem.

beijos na alma
bandys

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Invólucro!!



Telefones celulares, agendas eletrônicas e computadores portáteis cada vez mais compactos, e, portanto com teclas cada vez menores, pressupõem usuários com dedos finos. Se vale a teoria da seleção natural de Darwin, as pessoas com dedos grossos se tornarão obsoletas, não se adaptarão ao mundo da micro tecnologia e logo desaparecerão. E os dedos finos dominarão a Terra. Há quem diga que, como os miniteclados impossibilitam a datilografia tradicional e, com o advento das calculadoras, os cinco dedos em cada mão perderam a sua outra utilidade prática, que era ajudar a contar até 10, os humanos do futuro nascerão só com três dedos em cada mão: o indicador para digitar (e para indicar, claro), o dedão opositor para poder segurar as coisas e o mindinho para limpar o ouvido.



Outra inevitável evolução humana será a pessoa nascer com um dispositivo – talvez um dente adicional, cuneiforme, na frente – para desembrulhar CDs e outras coisas envoltas em celofanes, como quase tudo hoje em dia. E fiquei pensando no enorme aperfeiçoamento que seria se as próprias pessoas viessem envoltas numa espécie de celofane em vez de pele. Imagine as vantagens que isso traria. No lugar de derme e epiderme, uma pele transparente que permitisse enxergar todos os nossos órgãos internos, tornando dispensáveis o raio X e outras formas de nos ver por dentro. Bastaria o paciente tirar a roupa para o médico olhar através da sua pele e dar o diagnóstico, sem precisar apalpar ou pedir exames.



Está certo, seríamos horrorosos. Em compensação, a pele transparente seria um grande equalizador social. “Beleza interior” adquiriria um novo sentido e ninguém seria muito mais bonito que ninguém, embora alguns pudessem ostentar um baço mais bem acabado ou um intestino delgado mais estético, e o corpo de mulheres com pouca roupa ainda continuasse a receber elogios (“Que vesícula!”). Acabaria a inveja que as mulheres têm uma da pele das outras, e a conseqüente necessidade de peelings, liftings, botox, etc. E como todas as peles teriam a mesma cor – cor nenhuma – estaria provado que somos todos iguais sob os nossos invólucros, e não existiria racismo.
Fica a sugestão, para quando nos redesenharem.

L.F. Verissimo




Escutarei...
neste céu imenso,
ter um porto pra poder parar
me chama o anjo do céu
porque , contempla...
clama...flama...dama..querida

“DIMACREMA”
paixão da morte pelas cores da vida,
és quase eterna certeza.
hóspede deste templo que encanta
compartilhando com satisfação
fazendo a vida mais que flores e espinhos.
hoje é dia de alegria
e no seio da terra que tu pisas
à sombra de seus olhos .
escutarei então a paz
e serei feliz
e seu mais ardente admirador
lembre-te..
sua amizade é estonteante
com créditos por toda a vida
feliz aniversário


Zoli

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Ousado!!



A motivação do homem está na busca do sucesso, portanto, ser ousado ou ter audácia faz parte do mesmo caminho. Um caminho de coragem e determinação.
Segundo Jean Cocteau "Nada existe de audacioso ou ousado, sem a desobediência às regras."
Existem, durante a nossa vida, sempre dois caminhos a seguir: aquele que todo mundo segue, e aquele que a nossa imaginação nos leva a seguir. O primeiro pode ser o mais seguro, o mais confiável, o menos crítico, mas, será apenas mais um entre tantos outros. O segundo, com certeza, vai ser mais difícil, mais solitário, o que terá maiores críticas. Mas também, o mais criativo, o mais original possível. Não importa o que você seja, quem você seja, ou o que deseja na vida, a ousadia em ser diferente reflete na sua personalidade, no seu caráter, naquilo que você é. E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia.
A ousadia é uma virtude geralmente olhada com uma pitada de inveja e desprezo, pois muitos desejariam ter a coragem dos fortes. Entretanto, a ousadia sem medo é a aventura mais perigosa para as pessoas que não souberem quais os fatores condicionantes que existem por trás dessa atitude. Infelizmente, não é comum aos mortais, se assim o fosse, teríamos somente ‘estrelas’, porque ela é outorgada somente aos vencedores. A ousadia tem o seu preço e seus percalços no difícil caminho da aventura para o sucesso. Para atingi-lo, têm de vencer todas as etapas com um pouco de sorte, coragem e bastante determinação. É uma virtude difícil de ser encontrada nos homens, e muito arriscada, significando romper barreiras e costumes arraigados na tradição da sociedade.



A prudência equilibra a ousadia. A prudência é aquela capacidade de escolher o caminho que melhor soluciona os problemas e mais pessoas favorece.
Mas tanto a ousadia quanto a prudência podem conhecer excessos. O excesso de ousadia é a insensatez. A pessoa vai tão longe que acaba se isolando dos outros ficando sozinha. O excesso da prudência é o imobilismo. A pessoa é tão prudente que acaba não fazendo absolutamente nada.
O meio-termo entre a ousadia e a prudência é a temperança. Em condições normais significa a justa medida, o ótimo relativo, o equilíbrio entre o mais e o menos. Ela é a lógica do universo que assegura o equilíbrio entre a desordem originária do caos e a ordem produzida pela expansão/evolução do cosmo. Mas em situações de alto caos social como é o nosso caso, a temperança assume a forma de sabedoria. A sabedoria implica levar tão longe a ousadia até aquele ponto para além do qual não se poderá ir sem provocar uma grande instabilidade. O efeito é uma solução sábia que resolve as questões das pessoas mais injustiçadas, quer dizer, traz-lhe sabor à existência.
Portanto, devemos ser ousado sempre, como eu agora, com uma pitadinha de prudência e senso um pouco maior de temperança. Deixo um pensamento de Goethe que me inspirou a escrever este texto:
"Seja lá o que você saiba fazer, ou sonha que sabe, comece a fazê-lo. Existe gênio, poder e mágica na ousadia."

Beijos carinhosos

Stella M.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Dança Comigo?



Dança comigo essa poesia?
nem precisamos de melodia...
basta o ritmo do coração
sentimento pulsando na boca e nas mãos...

Dança comigo essa melodia de amor,
abraços,respiração ofegante,
paixão que queima todo o corpo
impetuoso, alucinado pelo desejo...

Dança comigo, essa noite
e todos os dias que virão,
depois dessa descoberta:
de que nascemos um para o outro...


Vem, vamos ao balanço das emoções
olhos nos olhos,
olhos fechados,
beijos pudicos e cheios de pecado




Dança comigo,
meu corpo... do seu
está enamorado...
juntos, só faremos poesia:

poesia dos encantados,
apaixonados
vem, dança comigo essa cantiga...
seremos eternos namorados...



Dança
o pássaro de galho em galho!

Dança
a água na cachoeira!

Dança
a noite em cada gotinha de orvalho!

Dança
a chuva no telhado a noite inteira!

Dança
os animais nas matas!

Dançam
os anjos nos céus!

Dança,
o sol no clarear o dia!

Tudo dança e não se cansa
no céu e na terra!



Tudo tem o seu nascimento e seu apogeu!
O momento da concepção,
o momento do amor,
o momento da morte,
o momento da sorte,
do rico e do pobre,
da sorte/consorte do rico e do plebeu...

Mas... o importante é que tudo dança,
movimenta-se, tem vida ...

Quando penso em você, olhos fechados:
Dançam as nuvens no azul infinito,
dançam folhas ao vento,
dança o mar com as pedras,
dança a correnteza nos canyons,
dança seu olhar no meu,
dança sua boca na minha,
dançam suas mãos no corpo meu,
dança o amor no meu coração,
dança, dança, dança,
de felicidade toda a humanidade!


Margaret Pelicano




terça-feira, 12 de agosto de 2008

Pedido de Demissão!!


(texto de Conceição Trucom )

Venho por meio deste, apresentar oficialmente meu pedido
de demissão da categoria dos adultos.
Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades
e as idéias de uma criança de oito anos no máximo.

Quero acreditar que o mundo é justo
e que todas as pessoas são honestas e boas.
Quero acreditar que tudo é possível.
Quero que as complexidades da vida
passem despercebidas por mim
e quero ficar encantada
com as pequenas maravilhas deste mundo.



Quero de volta uma vida simples
e sem complicações.
Cansei dos dias cheios de computadores que falham,
montanha de papeladas,
notícias deprimentes, contas a pagar,
fofocas, doenças e necessidade de atribuir um valor
monetário a tudo o que existe.

Não quero mais ter que inventar jeitos
para fazer o dinheiro chegar
até o dia do próximo pagamento.
Não quero mais ser obrigada
a dizer adeus ás pessoas querida e,
com elas, a uma parte da minha vida.



Quero ter a certeza de que Deus está no céu
e de que, por isso, tudo está direitinho nesse mundo.
Quero viajar ao redor do mundo
no barquinho de papel,
que vou navegar numa poça deixada pela chuva.
Quero jogar pedrinhas na água
e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.
Quero achar que as moedas de chocolate
são melhores do que as de verdade,
porque podemos comê-las
e ficar com a cara toda lambuzada.


Quero ficar feliz quando amadurecer
o primeiro caju,
a primeira manga ou quando
a jabuticabeira ficar pretinha de frutas.
Quero poder passar as tardes de verão
à sombra de uma árvore,
construindo castelos no ar
e dividindo-os com meus amigos.
Quero voltar a achar que chicletes
e picolés são as melhores coisas da vida.


Quero que as maiores competições
em que eu tenha de entrar
sejam um jogo de bola de gude
ou uma pelada.Quero voltar ao tempo
em que tudo o que eu sabia
era o nome das cores,
a tabuada, as cantigas de roda,
a "Batatinha quando nasce..."
e a "Ave Maria"
e que isso não me incomodava nadinha,
porque eu não tinha a menor idéia de quantas coisas eu ainda não sabia.

Quero voltar ao tempo em que se é feliz,
simplesmente porque se vive
na bendita ignorância da existência
de coisas que podem
nos preocupar ou aborrecer.

Quero acreditar no poder dos sorrisos,
dos abraços, dos agrados,
das palavras gentis, da verdade,
da justiça, da paz, dos sonhos,
da imaginação, dos castelos no ar e
na areia.Quero estar convencida
de que tudo isso...
vale muito mais do que o dinheiro!

A partir de hoje,
isso é com vocês,
porque eu estou me demitindo da vida
de adulto.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Atitude!!


Senhor,
guarda-me de tornar-me arrogante
e dominado pela idéia
de que sou superior aos demais
Ensina-me a gloriosa lição de que,
de quando em quando, estou errado
e preciso me retratar
Faze-me útil,
mas não mandão.
Com minha vasta reserva de sabedoria e experiência,
parece-me uma pena
não usá-las todas ...
Mas tu sabes,
Senhor,
que desejo alguns amigos sinceros, no final.
Amém.

(oração de um anônimo)

Esta oração eu li já faz um bom tempo e guardei para que eu tivesse a oportunidade de refletir e julgar algumas de minhas ações no convívio com as pessoas.
No dia-a-dia, às vezes, passamos por situações nas quais agimos precipitadamente, tratando as pessoas de modo ríspido, dando respostas ásperas e impensadas, faltando com a cortesia, deixando rastros de antipatia. Mas não precisamos necessariamente deixar que as coisas se mantenham assim. Podemos desenvolver um pouco de sensibilidade e pensar que talvez não gostaríamos de ser tratados daquela forma, como nós chegamos a tratar os outros, e então retroceder, procurando corrigir o erro. Tentar corrigir algum erro não é sinônimo de fraqueza, mas de nobreza, de verdadeira grandeza.

Existem pessoas que se sentem desconfortáveis com palavras como “eu errei” ou “perdoa-me”. Dizer “sinto muito” não faz parte de seu modo de ser. Jamais mudam de opinião diante de qualquer pessoa. Estas pessoas estão, na verdade, presas a seu orgulho. Max Lucado escreveu que “a prisão do orgulho, para muitos, não é tão óbvia, mas as características são as mesmas. O lábio superior é igualmente retesado arrogantemente, o queixo sempre levantado e o coração invariavelmente endurecido”.
Nessa prisão há muitos homens e mulheres auto-suficientes, determinados a agirem à sua própria maneira. Não importa o que eles fazem, a quem fazem ou como chegam a um fim, a única preocupação é estarem sempre certos e nunca voltarem atrás. Eles até têm consciência de que estão errados, mas fazem de conta que estão certos e nunca experimentam o gosto admirável e a sensação de bem-estar que traz uma atitude humilde de arrependimento e de perdão.



O esforço para estar sempre certo, implica o emprego de uma energia mental tão expressiva, que muitas vezes nos distancia das pessoas, porém procurar corrigir os erros e pedir perdão é o resultado natural da humildade de espírito. Pode até parecer estranho para alguns, mas a humildade é um dos caminhos que conduzem à alegria. Humildade não é fraqueza ou submissão, mas sim um nobre respeito por todas as criaturas, o reconhecimento de que o próximo é alguém digno de consideração e merecedor. O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente. Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil de sua pessoa, a boa semente.
E para concluir, deixo aqui um pensamento que a muito tempo perdi a autoria,
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

Beijos carinhosos

Stella M.



terça-feira, 5 de agosto de 2008

Meu velho Guarda-chuva!!



“Se você erguer a cabeça acima da multidão,
será, fatalmente criticado.
Aja sempre da melhor maneira possível e,
depois abra seu velho guarda-chuva
e deixe a tempestade de críticas
escorrer pelos lados.” (Mattew C. Bruch)


Uma crítica nada mais é do que uma observação que alguém faz sobre nós, sobre nossos atos, ou sobre o modo como pensamos, que, na maioria das vezes, não corresponde à visão que temos de nós mesmos. Então nossa auto-estima e nossa capacidade para realizar algo são colocadas em cheque, fazendo com que fiquemos retraídos. Em resposta, enchemos a nossa mente de pensamentos rancorosos dirigidos a nós mesmos ou à pessoa que nos criticou, imaginando formas de puni-la. Isso gera um grande desgaste emocional.
Ouvir críticas e saber o que fazer com elas foi um grande desafio para mim. Aprendi que, por mais que eu tente agir corretamente, vou me surpreender com alguma crítica injusta. Porém, há algo que está a meu alcance: decidir se esta crítica me perturbará ou não.
Às vezes, uma crítica também pode ser justa. Então, ela tem algo a nos ensinar. Podemos, vez ou outra, encontrar alguma verdade na opinião dos outros. Mas, se, realmente, temos a certeza de que agimos corretamente, devemos ignorar as críticas que são injustas e que vêm de pessoas que não estão preocupadas com o nosso bem-estar.
É muito fácil identificar uma crítica feita a nós. Afinal, somos sensíveis o suficiente para perceber isso. Mas tu já parou para pensar naquela rodinha de amigos, quando, de repente, o nome de alguém é citado? Já pensou seriamente no conteúdo da conversa a respeito dessa vítima? Já aconteceu comigo de estar num grupo conversando, e, de repente, a conversa tomar um rumo em que a vida de alguém é injustamente exposta. A sensação que se tem, depois disso, é extremamente desagradável, sensação de tempo desperdiçado, sensação de insatisfação.



Qual o motivo de falarmos mal das pessoas? Talvez inveja e insatisfação pelo sucesso dos outros? Quem sabe não estejamos conseguindo administrar nossos problemas pessoais, e, na tentativa de administrar os problemas dos outros, sem êxito, criticamos o que eles fazem, pois, na verdade, nós gostaríamos de estar fazendo aquilo?
Quem sabe, não estaria nos faltando sensibilidade e compreensão em relação às diferenças alheias? Não seria o fato de estarmos parados enquanto aqueles, a quem criticamos, trabalham? Sem dúvida, é mais fácil “falar” daquele que faz do que “ser” aquele que faz.
Às vezes, uma crítica não diz muito em relação ao criticado, mas diz muita coisa em relação a quem critica. Schopenhauer disse, há muitos anos: “As pessoas vulgares sentem imensa satisfação com as faltas e as loucuras dos grandes homens.”
Em algum momento uma crítica construtiva pode ser necessária, mas, conforme diz o Dr. Waine Dyer, “se escolhemos apenas o papel de observador e não de realizador, não estaremos nos desenvolvendo. Mais ainda, podemos estar usando nossa própria crítica para nos livrar da responsabilidade de nossa própria ineficiência, refletindo essa ineficiência sobre aqueles que, realmente, estão se esforçando.”
Podemos aprender a ignorar os achadores de defeito e os críticos autonomeados, primeiramente, reconhecendo esses mesmos comportamentos em nós mesmos e decidindo eliminá-los inteiramente, para sermos realizadores, em vez de críticos.
Finalmente, há um pensamento de Eleanor Roosevelt sobre o qual vale a pena refletir: “Grandes mentes falam de idéias. Mentes comuns falam de fatos. Mentes medíocres falam de pessoas.”

Podem opinar ou criticar à vontade. Talvez eu abra meu velho guarda-chuva ou talvez eu assimile algumas opiniões necessárias.
Beijos carinhosos!!

Stella M.




sábado, 2 de agosto de 2008

Atire a primeira FLOR!!



Quando tudo parecer caminhar errado,
seja você a tentar o primeiro passo certo;
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto,
acenda você a primeira luz,
traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
Quando todos estiverem chorando,
tente você o primeiro sorriso.
Talvez não na forma de lábios sorridentes,
mas na de um coração que
compreenda, de braços que confortem;

Se a vida inteira for um imenso não,
não pare você na busca do primeiro sim,
ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém souber coisa alguma,
e você souber um pouquinho,
seja o primeiro a ensinar,
começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si mesmo;



Quando alguém estiver angustiado à procura,
consulte bem o que se passa,
talvez seja em busca de você mesmo
que este seu irmão esteja;
Quando a terra estiver seca,
que sua mão seja a primeira a regá-la;
quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja a primeira a separar o joio,
a arrancar a praga,
a afagar a pétala, a acariciar a flor;

Se a porta estiver fechada,
de você venha a primeira chave;
Se o vento sopra frio,
que o calor de sua lareira seja a primeira proteção
e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido,
seja você o primeiro forno
para transformá-lo em alimento.



Não atire a primeira pedra em quem erra.
De acusadores o mundo está cheio;
nem, por outro lado, aplauda o erro;
dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
Ofereça sua mão primeiro
para levantar quem caiu;
sua atenção primeiro
para aquele que foi esquecido;
Seja você o primeiro
para aquele que não tem ninguém;

Quando tudo for espinho,
atire a primeira flor;
seja o primeiro a mostrar
que há caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que a compreensão edifica,
que o auxílio possibilita,
que o entendimento reconstrói.
Atire você, quando tudo for pedra,
a primeira e decisiva flor.