Quando, em abril de 1953, James Watson e Francis Crick publicaram na revista Nature um pequeno artigo descrevendo a estrutura da molécula de DNA, talvez não tivessem idéia dos rumos que tornaria as pesquisas sobre a biologia molecular dali por diante.
Em seu livro DNA o segredo da vida, Watson nos relata que chegou um momento, depois de tanto trabalho e descobertas fantásticas, que os próprios cientistas se questionaram se não estavam indo longe demais.
Em seu livro DNA o segredo da vida, Watson nos relata que chegou um momento, depois de tanto trabalho e descobertas fantásticas, que os próprios cientistas se questionaram se não estavam indo longe demais.
No nosso país, o STF (Supremo Tribunal Federal), aprovou às pesquisas científicas com células-tronco embrionárias, dia 29/05/2008, dando tranqüilidade aos cientistas para a realização desses estudos. O Brasil é considerado referência com o estudo de células-tronco adultas e tem condições de se desenvolver muito com a permissão do uso de célula embrionárias.
As células-tronco embrionárias são consideradas esperança de cura para algumas das doenças mais mortais. Elas podem se converter em praticamente todos os tecidos do corpo humano.
Entretanto, o método de sua obtenção é polêmico, já que a maioria das técnicas implementadas nessa área exige a destruição do embrião.
Pelos termos do artigo 5º da Lei de Biossegurança, mantido pelo STF, podem ser utilizadas as células-tronco fertilizadas in vitro e não utilizadas. A regulamentação prevê que os embriões usados estejam congelados há três anos ou mais e veta a comercialização do material biológico. Também exige a autorização do casal.
A CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) lamentou a decisão do STF de liberar as pesquisas. Para a instituição, o embrião "tem direito à proteção do Estado". "Portanto, não se trata de uma questão religiosa, mas de promoção e defesa da vida humana, desde a fecundação, em qualquer circunstância em que esta se encontra", afirma, em nota.
Pelos termos do artigo 5º da Lei de Biossegurança, mantido pelo STF, podem ser utilizadas as células-tronco fertilizadas in vitro e não utilizadas. A regulamentação prevê que os embriões usados estejam congelados há três anos ou mais e veta a comercialização do material biológico. Também exige a autorização do casal.
A CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) lamentou a decisão do STF de liberar as pesquisas. Para a instituição, o embrião "tem direito à proteção do Estado". "Portanto, não se trata de uma questão religiosa, mas de promoção e defesa da vida humana, desde a fecundação, em qualquer circunstância em que esta se encontra", afirma, em nota.