quarta-feira, 10 de junho de 2009

Megalomania



Desmantelem os processos

Dos átomos acometidos

De tamanha desgraça!

Com um berro dissonante

Disromperam a serenidade

Do que agora é uma máquina

Que mastiga o ser e se faz crescer

E se quer para sempre e sempre maior

O seu poder de impetuosidade insana

De regrar tudo que poderá suceder

Vomitando ordens de seu palacete

Em seu trono celestial eterno

Encravado no centro de tudo

Como a única pedra preciosa

Em meio ao pó do nada

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